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João Pedro Gebran Neto é desembargador federal, mas também um fã de literatura o que o levou a escrever livros (por enquanto 2, mas já está escrevendo o 3°). Usando o pseudônimo J. P. Pires Gomes, ele ao mesmo tempo se torna um personagem para melhor desenvolver sua criatividade no seu hobby literário como também homenageia a família de sua mãe (Pires Gomes) afinal, em seu nome, somente tem o sobrenome do pai (Gebran).

João Pedro fez uma pausa em sua vida profissional para conceder esta entrevista para a Nativa.

João Pedro Gebran Neto, Desembargador Federal

.Você tem uma profissão que exige muito trabalho e dedicação: o que levou você a escrever livros, quais são as suas inspirações?

“Eu fui personagem de um livro de um grande amigo meu, promotor infelizmente já falecido, e desde lá fiquei achando muito interessante a ideia de escrever um livro. Em 2020 veio a pandemia o que nos tornou um pouco mais reflexivos e com mais tempo para ficar em casa. Então comecei a escrever Vendetta, que seria o meu primeiro livro. Foi um desafio pessoal pois quando a gente escreve acaba se expondo, além de enfrentar a parte da editoração que é produzir o livro em si, ou seja, foi um grande aprendizado. Quando terminei de escrever Vendetta notei que me apaixonei pela personagem Catarina e queria desenvolver mais ela, então comecei a escrever o segundo livro, Operação Santa Catarina. E agora estou escrevendo o terceiro livro. Gostei da experiência.”

.Como é a sua rotina para escrever seus livros?

“Como escrever livros não é a minha profissão, deixo que o livro tenha o tempo dele: as vezes escrevo muitas páginas em um curto espaço de tempo, as vezes demoro para voltar a escrever pois estou muito ocupado no meu trabalho ou espero a história evoluir na minha cabeça para então colocar no papel, enfim, vou no fluxo da minha vida e da minha inspiração para escrever histórias em livros.”

.Como você constrói seus personagens e enredo?

“Costumo misturar fatos reais com ficção, por exemplo, no meu primeiro livro ambientei a trama em uma cidade fictícia mas com um personagem que eu conhecia, um amigo meu que era delegado e resolvi homenagear ele na história. Já a Catarina, personagem do segundo livro, é fictícia. Outra característica do meu modo de escrever é que não escrevo em ordem cronológica, ou seja, a história não é linear.”

.Você costuma ler muitos livros?

“Eu leio muitos livros jurídicos afinal é minha profissão. Mas leio também romances. Gosto muito da Agatha Christie, do John Grisham, do Ken Follett, gosto de ler em inglês. Alterno livros em inglês para eu praticar a língua também.”

.O Escritor argentino Jorge Luiz Borges disse uma vez que “a gente publica um livro para se livrar dele senão iremos passar a vida a corrigir rascunhos”, o que acha desta expressão que mais parece um conselho para vida?

“Concordo plenamente, escrever livros é um trabalho de fôlego, uma maratona. E com o passar do tempo vem a vontade de mudar, de editar os rascunhos, ou seja, nunca estará perfeito. A solução é publicar mesmo e partir para escrever outro livro.”

Livro Vendetta – Assassinatos em Ribeirão Bonito

Livro Vendetta: https://clubedeautores.com.br/livro/vendetta

Livro Operação Santa Catarina – O Crime compensa?

Livro Operação Santa Catarina: https://clubedeautores.com.br/livro/operacao-santa-catarina

Lembrando aos leitores do nosso Blog que temos em nossa sede da empresa o Clube do Livro Nativa, onde emprestamos livros para os clientes. Inclusive os dois livros de João Pedro, Vendetta e Operação Santa Catarina também estão à disposição para os leitores.