Enquanto muitos aguardavam um “freio de mão puxado” no setor imobiliário por causa dos juros altos, a realidade foi completamente diferente. O mercado não apenas resistiu, como acelerou, batendo recordes de vendas e lançamentos no primeiro semestre de 2025.
Segundo o mais recente relatório da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), os números impressionam e revelam um setor aquecido, mesmo em meio a um cenário de Selic elevada. Vamos entender o que está acontecendo e quais são as perspectivas para os próximos meses.
De acordo com a CBIC, as vendas de imóveis cresceram 9,6% no primeiro semestre de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior, chegando a 206,9 mil unidades comercializadas.
Os lançamentos também avançaram 6,8%, somando 186,5 mil novas unidades — o maior número para um primeiro semestre desde o início da série histórica em 2006. Isso mostra que, mesmo em um ambiente de crédito mais caro, a demanda por imóveis segue firme e consistente.
Se por um lado os lançamentos cresceram, por outro, os estoques seguem em queda. A oferta de imóveis novos caiu 4,1% entre junho de 2024 e junho de 2025, totalizando cerca de 290 mil unidades disponíveis.
Na prática, isso significa que, ao ritmo atual de vendas e sem novos lançamentos, os estoques seriam esgotados em apenas 8,2 meses — um dos menores prazos já registrados no mercado brasileiro.
Outro destaque do relatório da CBIC é a força do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). No primeiro semestre de 2025, as vendas dentro do programa cresceram 25,8%, alcançando 95,4 mil unidades.
Essa expansão reforça a importância do MCMV na geração de demanda, especialmente para famílias que buscam realizar o sonho da casa própria com condições acessíveis.
Historicamente, juros elevados reduzem o ritmo do mercado imobiliário. Afinal, a Selic, que nos últimos anos subiu de 2% para 15%, encarece o crédito e tende a segurar novos financiamentos.
Mas não foi isso que aconteceu. Mesmo com a Selic em patamares altos, as vendas se mantiveram fortes — sinal claro da resiliência do setor e da busca crescente por imóveis como ativos de segurança e valorização patrimonial.
Com a expectativa de queda gradual da Selic entre o final de 2025 e o início de 2026, especialistas projetam um cenário ainda mais aquecido. Juros menores devem ampliar o crédito imobiliário, aumentar a demanda e, diante de estoques baixos, pressionar os preços para cima.
Em outras palavras, quem entrar no mercado agora pode se beneficiar da valorização que deve ocorrer nos próximos meses e anos.
O relatório da CBIC reforça uma mensagem importante: o mercado imobiliário brasileiro vive um momento de força e oportunidades. Vendas recordes, lançamentos em alta, estoques reduzidos e um horizonte de queda nos juros criam um ambiente fértil para quem deseja investir ou conquistar seu imóvel.
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