Essa é uma pergunta que muita gente evita, mas que eu, como empresário do setor imobiliário, vejo cada vez mais como fundamental. Afinal, estamos vivendo mais — e precisamos pensar em como e onde queremos envelhecer.

O idoso busca cada vez mais autonomia e qualidade de vida.
Nos últimos meses, tenho acompanhado uma tendência que começa a ganhar força no Brasil: o senior living. Não estamos falando de asilo ou casa de repouso. A ideia aqui é outra: moradias pensadas para idosos ativos, com segurança, conforto, serviços integrados e, principalmente, oportunidades de convivência.
Esse modelo já é realidade em vários países. E por que agora faz sentido no Brasil? Porque a nossa população está envelhecendo rápido. Em pouco tempo, vamos ter mais idosos do que muitos países da Europa. Isso abre uma janela de oportunidade enorme para quem atua no mercado imobiliário — e também um desafio social que não dá pra ignorar.
O senior living é um mercado que tende a crescer porque:
- O idoso busca cada vez mais autonomia e qualidade de vida.
- A família quer segurança e serviços de apoio.
- Investidores olham para um produto com baixa vacância e receita previsível.
Ou seja: é bom para quem vive, para quem investe e para a sociedade.
Tenho refletido muito sobre como cidades menores e com qualidade de vida, como Guaratuba, podem ser um terreno fértil para esse tipo de empreendimento. Já pensou unir natureza, infraestrutura, segurança e convivência em um projeto pensado para essa fase da vida?
Não é apenas sobre imóveis. É sobre criar ambientes em que as pessoas possam envelhecer com dignidade, saúde e alegria.
Como empresário, me sinto motivado a acompanhar de perto essas tendências, porque sei que elas podem transformar não só o mercado, mas a vida de milhares de famílias.
E você: onde quer morar quando envelhecer?