O guará (Eudocimus ruber) é uma das aves mais fascinantes da natureza, reconhecido por sua coloração vermelha vibrante. Mas você sabia que essas aves não nascem vermelhas?
No início da vida, os guarás apresentam uma coloração esbranquiçada devido a uma característica genética chamada leucismo, que reduz a pigmentação em certas partes do corpo. Diferente do albinismo, essa condição não os torna sensíveis ao sol, pois suas penas proporcionam proteção térmica eficiente.
Guará com leucismo por Edgar Fernandez
Mas, afinal, de onde vem a cor intensa que os torna tão característicos? O segredo está na alimentação! Os guarás se alimentam de caranguejos chama-maré, ricos em carotenos – pigmentos naturais que, ao longo do tempo, tingem suas penas de vermelho vivo.
Em seu habitat natural, essa coloração se intensifica progressivamente, refletindo a saúde e a dieta da ave. Já em cativeiro, onde sua alimentação pode ser diferente, os guarás podem adquirir uma tonalidade rosa-claro devido à menor ingestão de carotenos.
Foto por Edgar Fernandez
Esse fenômeno faz do guará um verdadeiro exemplo de como a natureza molda a aparência dos seres vivos. Uma prova de que o ditado “você é o que você come” também vale para o reino animal!
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