O recente Tarifaço de Trump gerou debates intensos sobre os possíveis impactos na economia global e, claro, sobre o que isso significa para o Brasil. Como empresário do setor, vejo que o efeito direto no mercado imobiliário brasileiro e na construção civil no Brasil tende a ser limitado — e, em alguns aspectos, pode até abrir novas oportunidades.
(Foto: Getty Images)
Isso porque o Brasil depende pouco de insumos vindos dos Estados Unidos para a construção de imóveis. Com a reconfiguração do comércio internacional, produtos antes destinados ao mercado americano podem chegar ao Brasil, aumentando a oferta interna e, em alguns casos, reduzindo custos para construtoras e incorporadoras.
Mas há outro ponto que considero fundamental: em momentos de instabilidade, seja local ou global, cresce a busca por investimento em imóveis como forma de proteção patrimonial. Quando a bolsa de valores oscila e a economia apresenta incertezas, nada é mais seguro do que ter um bem físico, registrado e juridicamente protegido. No segmento de alto padrão, especialmente, essa percepção se fortalece.
Além disso, mudanças abruptas no cenário econômico costumam beneficiar investidores ágeis, capazes de identificar oportunidades antes que o mercado reaja. Isso pode significar adquirir imóveis estratégicos que tendem a se valorizar ou gerar renda futura.
E olhando para o macro, o Brasil tem espaço para diversificar suas parcerias comerciais e buscar novos mercados, reduzindo a dependência de um único parceiro econômico.
Em resumo, o Tarifaço de Trump pode gerar ruído para alguns setores, mas para o mercado imobiliário e a construção civil brasileira, vejo mais caminhos de crescimento do que barreiras. Toda turbulência é também um convite para repensar estratégias e transformar incertezas em oportunidades concretas.
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