Viajar é trocar a roupa da alma. (Mario Quintana)
Vim à Europa para uma viagem muito especial em família, e aproveitei para rever amigos e conhecer lugares que sempre me inspiraram.
Confesso: o meu olhar nunca desliga. Fico atento a construções, arquitetura e peculiaridades onde eu vou.
Almoçando com um amigo e cliente da Nativa, que se mudou para Paris este ano, ouvi algo que me fez pensar: “Aqui não tem mais construção nova. Está tudo ocupado. O que se faz é restaurar.”
E é verdade. Caminhar por Paris é como percorrer uma linha do tempo viva. Cada prédio, cada fachada, carrega séculos de história — e, ao mesmo tempo, o esforço constante de preservar o que já foi. A Catedral de Notre-Dame é o maior símbolo disso. Desde o incêndio de 2019, são mais de seis anos de restauração para devolver à cidade um de seus símbolos.
Catedral de Notre-Dame
Enquanto ouvia e observava, pensei em como o Brasil ainda é um país de espaços abertos — literal e simbolicamente. Ainda temos lugar para o novo, para sonhar, para construir.
Destaco algo inspirador no que vi aqui: essa relação de respeito com o passado, com o que já foi feito. Penso que talvez o caminho ideal esteja no equilíbrio — construir o novo sem esquecer de restaurar o que é essencial. Na Nativa, quando falamos em empreendimentos, falamos também em pertencimento, em legado, em cuidar do entorno. Paris me lembrou que construir não é só subir prédios: é erguer significados.
E, às vezes, viajar é isso — um convite a olhar o mundo e enxergar, de volta, o que a gente quer continuar construindo dentro da gente.
Viajar é trocar a roupa da alma: o que Paris me lembrou sobre construir e restaurar
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